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Recife, Brazil
Sou uma pessoa que gosta do planeta e dos seres vivos que nele habita.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Por que construímos trilhas?

Ando observando a nossa capacidade e de outros seres vivos também, para encurtarmos distâncias, diante de um  destino  a seguir. Quando caminhamos pelas estradas desta vida, ao deixarmos marcas de nossa passagem, quantas passagens não realizamos até então? Nisto vamos marcando algumas trilhas que vão ficando pelo caminho por onde passamos. Estas passagens são demarcadas e se apresentam sinuosas, umas mais largas, outras mais estreitas, outras bem definidas podem demonstrar uma  preferência maior. Quem o saberá?  Fazemos todos sem nenhum sentimento de culpa por ter evitado em seguir pelo destino antes já esbelecido previamente. Outro dia estava caminhando pelo Campus da universidade e avistei um trecho de acesso aos alunos e transeuntes. Verifiquei uma preferência muito forte pelas pequenas trilhas que já se apresentam em grande número e já abriram uma concorrência com as passarelas de cimento e placas de concreto. Também, vejam bem que beleza de trilha, representadas através de  um desenho bem universal, desenvolvido pela natureza e que tem recebido o  auxilio de uma dezena de pisadas que passam todos os dias que cortam por este caminho!! Há ao que me parece uma preferência maior mesmo por estas trilhas. Afinal são belíssimas e exuberantes. De quebra nos dias quentes de verão ou mesmo quando quisermos sentir o orvalho das manhãs, poderemos tirar nossos sapatos e sentir o frescor nos pés. Esta sensação não tem preço! É também um pouco parecida com aquela durante um passeio por uma mata e o cheiro que exala das folhagens a invadir. Quantas vezes não perdemos a oportunidade e não vivenciamos bons e maravilhosos momentos? Alguns espaços na cidade são muitos sugestivos e podem também serem explorados em novas sensações. Recife é uma bela capital que ainda nos permite vivenciar estas oportunidades. Mas voltando as trilhas, que tal observarmos melhor os caminhos por onde estamos passando e prestarmos atenção nas trilhas e no significado que elas representam para todos nós? Vejam esta aí da foto é uma bem especial. O convite então está lançado. Não vamos desperdiçar mais uma oportunidade desta, não é mesmo?

domingo, 25 de julho de 2010

Em nossa Mãos!

Continuando a falar sobre as possibilidades com o papel...um grupo de pessoas reunidas em um propósito de construir um kusudama puderam chegar a este belo resultado e ainda inspiraram a professora a realizar um Clik que ficou para a história.Na tentativa de muitas vezes desejarmos modificar o mundo a nossa volta, pensamos: bem que ele poderia ser um pedaço de papel e podermos realizar as proezas que são tantas e inúmeras e revoam o nosso pensar.Contudo venho realizando algumas importantes descobertas e uma delas a que acho a mais importante é que como diz Drummond, o mundo é vasto," mundo, mundo vasto mundo..." então vale a pena mesmo é modificar um pedacinho de papel e procurarmos dobrar a nós mesmos e... ser feliz com o que somos. E iremos construir uma pessoa capaz de primeiramente acreditar em si, nas capacidades que possui e que fica oculta e em horas de grandes desafios somos levados a descobrir, conhecer e por em uso. Durante a elaboração desta proeza da foto hove um certo tumulto para se descobrir como iriam chegar ao final. A discussão cessou quando começaram a pensar em como iriam dar início e as etapas a serem ultrapassadas, assim como as cores utilizadas e os tamanhos e materiais que seriam necessários para a construção da Kusudama. A palavra chamou bastante a atenção e foram pesquisar para conhecer melhor sobre o projeto em que iriam trabalhar.Quantas vezes não queimamos etapas e desejamos logo chegar ao final de alguma coisa e nisto não curtimos os momentos tão importantes e valiosos. Percebi que em muitas ocasiões, o que vale mesmo é o percurso realizado para se chegar ao resultado final, repleto de coisas gratificante, sorriso, observações como somos, olhar que nos preenche de satisfação, do trabalhar em conjunto, das conquistas, de sentir o mundo e o tempo não sozinho, mas cheio e repleto.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Festa do fogo

Quando somos crianças nos encanta quase sempre olhar o fogo ou uma fogueira. E quem não jogou uma pedrinha ou mesmo um gravetinho para ver o resultado. Salpiscos voavam para todos os lados! Que emoção! Queríamos mesmo era dominar o poder do fogo e controlar a sua força. Criança é um ser muito observador e percebe os elementos da natureza e seu poder. Quem pode mesmo controlar o poder do fogo é o elemento água. Mas isto é uma outra história. Durante as noites em torno da linda fogueira, os adultos advertem e a nossa querida avó sempre está alertando. Quem brinca com fogo molha  a cama. Nunca entendi muito bem por que vovó Celina dizia isto quando ainda criança. Gostava mesmo era de pegar os gravetinhos de pé de  laranja e fazer um feixe. Alguém sabe o que é um feixe? E preparar para a hora da fogueira. Muitas das brincadeiras ao  redor da fogueira em noites enluaradas, abrilhantadas  pelas constelações que resolvem aparecer nos céus do nosso interior por esse mundão a fora. "Eta vida besta meu Deus". Nunca mais experimentei uma batata doce assada na brasa e feita em um espeto que  seguramos sobre a fogueira. Um queijinho assando.... nem se fala... um milho verde... e poder ouvir o estouro de alguns grãos. Ainda se prepara uma boa fogueira nas noites juninas em Recife. E esta aí da foto é um belo exemplo disto. Podem procurar uma igual a esta que não encontrará. Esta é única, com suas belas labaredas esvoaçantes vermelha e amarelada. Na rua Paraguaçu próximo a Avenida Caxangá  no dia de Santo Antonio, dia 12 passado, haviam muitas fogueiras e o céu já mostrava suas estrelas  e todos empolgados, observavam e se aproximavam. Todos em volta da fogueira. Agora prestem atenção! Afastem um pouco da telinha e olhem a foto atentamente e digam o que você está vendo! Olhem com cuidado! Muitas coisas em nossa vida se parecem com esta fogueira. Às vezes tudo está a nossa frente e não percebemos, tudo é óbvio, mas não notamos. Assim como o que pode ser percebido nesta foto. Alguém já disse que somente vemos aquilo que queremos ver. Se não estamos vendo não estará lá.  Agora, o ciclo junino é repleto de belezas e coisas boas para se vivenciar, disto eu tenho certeza. Viva São João, Viva! Viva Santo Antonio,Viva! Viva São Pedro! Viva! E vamos arrastá pé neste salão!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O que as crianças dizem...

Algumas palavras ficam eternizadas e o tempo pode passar, passar e elas ficam lá, vivas, bem dispostas e de repente são expostas. Penso sempre na importância das palavras ditas, as não ditas e aquelas que são registradas sobre um papel ou sobre alguma superfície e reconhecidas enquanto palavras. Sempre apreciei conhecer o significado de algumas que me chamam bastante atenção. Por acaso vocês conhecem a expressão "mainho"? Alguns hão de levantar a questão que se parece muito com mainha e esta é a denominação carinhosa de mãe, palavra utilizada para significar aquela pessoa que detém a maternidade e é a que gesta os filhos e como dizem o povo no interior, aquela que dá a luz. Outro dia uma colega de trabalho após receber a mensangem do dia das mães, narrou um fato interessante. Quando criança ao dormir se enroscava e ficava grudadinha, bem pertinho do seu querido e amado "mainho", assim chamado carinhosamente por ela. Até os dias de hoje não havia ouvido esta expressão e resolvi registrar o vocábulo e a própria autora de tão linda palavra. Pude perceber que no dia das mães, muitos filhos gostariam de prestar uma homenagem aos seus pais também e muitos pais já assumem as tarefas do lar e dos filhos. Isto é uma verdade, uma nova realidade que já se estampa aqui ou ali. A filha carinhosamente chama o seu "mainho" para ficar bem pertinho dela e poder aquecer e oferecer aquele conforto. Me lembro bem que um dia eu abria a boca de meu pai e coxixava as palavras bem baixinho como forma de ocultar dos outros o que eu queria falar. Depois fechava a boca do meu velho e querido pai para guardar tudo que eu havia dito. Ele tinha tanta, tanta pasciência...

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Esculturas em papel

O papel   pode ser  modificado, trabalhado, esculpido e  resultar em  belos exemplares de origami. A arte do origami  nascida na China foi trazida para o Japão   onde se popularizou para o mundo.   Inicialmente realizada pelos monges  budistas  e era  utilizado os origamis  em templos e com  finalidade religiosa.  Existem  atualmente   uma infinidade   de tipos de papéis para se produzir   origamis. É   importante   observarmos   que é possível também aproveitarmos alguns tipos de papéis na confecção dos origamis.O consumo consciente  do papel é  uma das tarefas que nós  educadores  podemos desenvolver quando estivermos realizando nossas intervenções. Contudo nós mesmos precisamos pensar como estamos consumindo o precioso produto em nossa vida diária, agorinha mesmo! Vamos nos questionar? Agora clik no título Esculturas em papel e curta um pouquinho!!^_^!!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

As vezes penso que...

Estamos cada dia mais utilizando o verbo digitar.E para tanto vamos aprendendo a manejar habilmente os dedos das mãos para executar esta tarefa. Veja que os dedinhos que a criança utiliza para o ato da escrita na maioria das vezes, tenho observado são os indicadores, o polegar e o dedo médio para o apoio do lápis ou da caneta.Onde quero chegar na verdade é que os dedos estão com novas atribuições para diante do teclado seja ele de micro ou note book,do celular, da máquina registradora, do palm top e  por aí vai uma infinidades de equipamentos e parece que o lápis e a velha caneta estão fadados a virarem peças de exposição de uma época, de um momento onde a poesia nascia majestosa e bela desvairando o papel sobre a mesa e tendo os dedos das mãos, os três e bons dedinhos...Bem eu já aposentei o lápis e a caneta. Havia um tempo que a minhas letras eram muito bem representadas através da escrita com o lápis e a caneta esferográfica. Agora os meus dedos deslizam sobra os quadradinhos do teclado. Vamos agora conjugar o verbo digitar e ficarmos todos conectados...